Ex-piloto pode demorar até seis meses para começar a esboçar alguma reação
Michael Schumacher, que sofreu uma
lesão cerebral grave após sofrer um acidente de esqui, está com
dificuldade para acordar do coma. O piloto, que teve a sua sedação
reduzida, ainda não conseguiu acordar espontaneamente e segue em estado
vegetativo permanente. Embora siga sem reação, o ex-piloto não sofreu
morte cerebral e pode sair do estado em que permanece.
O
alemão está internado no Centro Hospitalar Universitário de Grenoble,
na França, desde o dia 29 de dezembro. Schumacher já passou por suas
neurocirurgias, para amenizar a pressão intracraniana e controlar a
hemorragia interna. O piloto foi mantido em coma induzido e com a
temperatura corporal reduzida artificialmente em, desde o dia 29 de
janeiro, a sedação começou a ser retirada gradualmente. O ex-piloto, no
entanto, não reagiu ainda.
Segundo
informação confirmada em comunicado oficial emitido pela porta-voz do
alemão, Sabine Kehm, o processo para que o ex-piloto acorde do coma
pode "ser muito longo e durar até seis meses".
Segundo os médicos que cuidam de Schumacher, o
alemão já começou a apresentar relativa melhora, já que consegue reagir
aos testes físicos. Isso, no entanto, não quer dizer que o piloto
acordou e está recuperado. "A melhora significa que os médicos
provavelmente já viram uma redução na pressão do crânio, mas pode ser
que o inchaço no cérebro ainda não tenha chegado ao fim. Assim, talvez
seja necessário aumentar os medicamentos de novo", disse um dos
neurologistas que cuida do ex-piloto.