Fotos: Max Haack/ Ag Haack/ Bahia Notícias
Ainda
na indecisão sobre o segundo nome da chapa do governo, que será
encabeçada pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa, deputados da base
governista, em entrevista ao Bahia Notícias, esquivaram-se sobre a
possibilidade de um vice gay. A parlamentar Kelly Magalhães (PCdoB), que
defendeu a criação do Conselho Estadual LGBT no plenário da Assembleia
Legislativa da Bahia (AL-BA), fez pouco caso da opção. “Não há essa
discussão. Essa condição de lésbica ou gay não é preponderante”,
desconversou. Com o discurso afiado, Kelly defendeu com unhas e dentes a
indicação de uma mulher. Mas não uma mulher qualquer. Uma integrante do
seu partido: Alice Portugal, que em entrevista ao BN, disse não estar
com a senadora Lídice da Mata – também pré-candidata ao governo baiano –
por uma questão de “palanque nacional”.
Zé Neto (PT), líder do governo na AL-BA, também não viu possibilidade
na questão. “Estamos na reta final e a possibilidade [candidato gay] não
foi levantada”, disse. Assim como a colega de Casa, Neto soube,
prontamente, indicar um nome de sua preferência. “Sou feirense e acho
que se o nome for do PP cresce a possibilidade de termos uma vice
mulher. Minha torcida é para Eliana Boaventura, que é minha amiga”,
apontou, assim como fez Valmir Assumção.
Para não se complicar, o parlamentar afagou também os nomes já postos
na mesa: Marcelo Nilo (PDT) e Mário Negromonte (PP). “Marcelo é o nome
que nós conhecemos, que tem musculatura política. Por outro lado o PP
tem sido muito leal ao nosso projeto de governo também e tem Negromonte,
que é muito forte”, afirmou, ao distribuir elogios. Diferentemente do
que tem sido ventilado, o petista estimou que o nome que vai fazer
companhia ao de Rui e ao de Otto Alencar – candidato ao Senado – seja
conhecido “nos próximos dias”.