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O diretor da Ong MovPaz, Clóvis Nunes,acompanhado de seu advogado,
concedeu entrevista coletiva, nesta quarta-feira (4), na Câmara de
Dirigentes Lojistas) (CDL) de Feira de Santana, cujo assunto foi a
acusação de envolvimento em fraude contra o programa nacional do
desarmamento (Desarma), descoberta através da operação da polícia
federal, intitulada Vulcano.
Durante a entrevista Clóvis afirmou ser inocente de todas as acusações. “ Eu quero que todos saibam que a casa da paz é um posto auxiliar da polícia militar, o posto que está credenciado em Brasília para entrega voluntária de armas é o 1º Batalhão da PM. Se entrarem no site da polícia federal, onde estão os formulários de entrega, verão que a Casa da paz não aparece. Nós abrimos esse posto com o apoio e autorização da PF , dois superintendentes da polícia federal , DR. Elvis Fonseca, entre eles, que são superintendente da PF participaram do processo.Nos orientaram , mas eu já vinha com bagagem de informação adquirida durante 18 anos de trabalho no desarmamento no Brasil” O coordenador diz ainda que nunca foi tirada guia de arma na casa da paz, os computadores de lá, nunca foram terminados para pagamento de arma e que a rotina da entrega das delas acontecia quando o entregador da arma chegava e eles amassávamos a arma com a marreta, depois de danificada na presença do entregador, os policiais avaliavam a arma junto aos integrantes da ONG, chamavam a viatura por volta de 12 h, para pegar as armas que eram entregues pela manhã ,as 17h para aquelas que entregavam a tarde, daí encaminhavam ao batalhão da PM. “No Batalhão a arma era entregue no almoxarifado, com a guia de controle do recebimento do policial, que assinava o documento e nos devolvia a guia. Um tempo depois o voluntário da Casa da Paz, Carlos Nunes, no seu próprio veículo, até o batalhão e pegava a guia de indenização, que só poderia ser retirada com uma senha pessoal e intransferível, fornecida pelo Infoseg, que emitia a guia no computador cadastrado. Eu nunca coloquei minhas mãos em nenhum computador do 1ª BPM”, afirmou. Contradição entre o depoimento do Coronel Martinho e as declarações de Clóvis . “Se houve fraudes, essas foram construídas dentro do batalhão e não na Casa da Paz. Se algum voluntário recebeu a senha, foi fornecida indevidamente por algum policial”, contesta Clóvis Entretanto, em entrevista ao radiojornalístico Linha Direta Com o Povo/ Rádio Sociedade AM, o coronel disse: “ Eu reconheço que falhei ao passar a senha. Eu disponibilizei , mas não para ele cometer o crime”, afirma Martinh |