Por Clécia
Azevedo
A problemática da falta
de água, vem atingindo á várias famílias brasileiras, sobretudo as nordestinas.
Em Santo Estevão, município localizado á 150 km de Salvador, capital baiana, a
escassez de água não é mais novidade para a maioria das casas da zona urbana e
nem tampouco da zona rural.
Desacreditados na EMBASA
(Empresa Baiana de Água e Saneamento), a população começou a procurar ajuda dos
veículos de comunicação local, visando encontrar solução
para o problema. “Minha rua tem dez dias sem água, as vezes temos que levantar
de madrugada para encher as vasilhas e ter ao menos com o que cozinhar”, disse a
dona de casa Fernanda Oliveira.
Além da dona de casa, o
agricultor Miguel Pinheiro relatou que em uma das localidades rurais do
município já não tem água há quarenta e
cinco dias, segundo ele, quem não tem água em casa não pode receber visita no
Natal, pois até o banho está sendo difícil tomar.
Na rádio da cidade, já
é comum ouvir queixas de falta d’água. Segundo a jornalista Nathy Senna, a
localidade, que mais apresenta queixa sobre a escassez de água é a Conga. “Além da Conga, quase todo o município
procura a rádio para fazer reclamações, a questão Embasa e falta de água já se
tornou unanimidade”, disse.
Assim como têm pessoas
que sofrem com a ausência de água, outros ainda não tiveram a oportunidade de
saber o que é á água sair de uma torneira. De acordo com o radialista Antônio
Rocha, povoado como Capoeira do Ribeiro ainda não foi contemplado com o
abastecimento de água. “ Constantemente pessoas da localidade procuram o
programa Paraguassu Notícias para pedirem socorro e uma solução rápida para o
problema”, contou.
Reclamações
constantes
Várzea suja, Paulista,
Boiadeira, Altamira, Caatinguinha, Encruzo, Lamarão, Pedra Redonda, Padra Branca,
Paiaiá, Contendas, Km 50 , Km 51, são os lugares que mais reclama a falta de
água.