sábado, 13 de julho de 2013

Acusado de matar mulher a marteladas pode não ir a julgamento

 

 

Defesa tenta provar que Mário Henrique sofre de transtornos mentais
 
 
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Acusado de matar a mulher a marteladas, o analista de sistemas Mário Henrique Rodrigues Lopes pode não ir a julgamento caso fique provado que sofre de problemas mentais.
 
Segundo reportagem do Extra, o juiz Fabio Uchôa, da 1ª Vara Criminal da Capital, aceitou no dia 10 um pedido de Incidente de Insanidade Mental feito pela defesa do réu. O pedido foi feito porque os advogados alegam que o cliente não tem condições de responder por seus atos. 
 
Mário Henrique está preso sob custódia no Hospital Municipal Lourenço Jorge depois de sofrer um surto psicótico.
 
Se for comprovado que ele sofre problemas psiquiátricos, depois de ser avaliado, Mário será encaminhado a um manicômio judiciário e só será liberado quando apresentar melhora. Até lá, ficará preso no manicômio. Se a defesa não conseguir provar que ele sofre de transtornos, ele será julgado.
 
Denúncia - Na mesma decisão, o juiz aceitou a denúncia do Ministério Público contra o réu pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e com recurso que dificulte ou impossibilite a defesa da vítima). Ele ainda foi denunciado por resistência, por agredir policiais militares em Copacabana ao ser preso.
 
"Com efeito, observa-se que os fatos causaram grande comoção no meio social, diante da brutalidade com que o crime foi cometido - a vítima foi morta com inúmeras marteladas na cabeça - sendo certo, ainda, que o acusado demonstrou possuir um comportamento absolutamente descontrolado e agressivo", diz a decisão.
 
CrimeTalita Juliane Peixoto Paiva, de 24 anos, foi morta a marteladas em junho. Vizinhos do casal afirmaram à polícia que ouviram uma discussão bastante exaltada dos dois na noite do crime e ficaram com receio de que algo tivesse acontecido quando Mario foi visto deixando o apartamento de madrugada. Ele foi preso em um táxi na avenida Atlântica, em Copacabana, depois de ter se desentendido com o taxista, que chamou a polícia.
 
A vítima havia conversado com uma amiga através de uma rede social e afirmou estar vivendo uma "batalha espiritual violenta". Em uma das mensagens enviadas, ela afirma: "Não posso entrar em detalhes agora, mas meu marido está tendo um surto psicótico, tipo esquizofrenia. Ele está possuído há uma semana"