Se depender única e exclusivamente da Record e da cota que ela vem
utilizando, não haverá mais anão desempregado, pelo menos na TV. Longe
de querer brincar com isso ou cometer alguma injustiça com quem quer que
seja, a coluna se dispõe a publicar necessária correção se for o caso.
Por baixo, só considerando apenas pessoal de vídeo, quatro deles,
atuando em programas como “O Melhor do Brasil”, do Rodrigo Faro;
“Legendários”, do Marcos Mion; e “Balanço Geral”, do Geraldo Luiz. Com
todo respeito, circo perde. Nenhum até agora chegou a tanto.
Na verdade, nada contra a presença de anões em programas. Ao
contrário. São trabalhadores como outro qualquer. A questão toda se
encontra na maneira como eles são acionados, e não somente na Record.
Parece que se institucionalizou neles a figura do palhaço, que só servem
para escrachos ou serem ridicularizados. Nada mais que isso. E, é
claro, que não é por aí. Na contramão de tudo, como exemplo do bem e
como simples consequência da sua enorme capacidade de trabalho, o ator
Peter Dinklage - Tyrion Lannister, protagonista da série “Game Of
Thrones”, da HBO, e ganhador do Emmy. Tem apenas 1m35 e um talento
absurdo. Mas, por aqui, pedir qualquer coisa diferente sempre será um
pouco demais.