A
violência na Bahia, e em especial, em Feira de Santana foi pauta do
pronunciamento do deputado estadual Carlos Geilson (PTN) nesta
quarta-feira (14). Hoje, um policial militar foi morto em Feira, no
final da manhã, quando ia buscar seu filho na escola. Na semana passada,
dois policiais militares também foram assassinados na Princesa do
Sertão e um sargento da PM da reserva foi morto após um assalto em
Conceição do Jacuípe, que fica na Região Metropolitana de feira de
Santana.
O
parlamentar ainda comentou sobre o assalto, seguido de sequestro
relâmpago, sofrido por sua esposa, Ana Santana, ontem à noite, quando a
mesma ia para uma igreja. “A minha esposa ontem foi sequestrada, passou
uma hora nas mãos dos assaltantes, com um revólver na cabeça, sofrendo
os piores tipos de torturas psicológicas. Aonde nós vamos parar com essa
violência? Que sociedade que nós queremos? Precisamos nos unir para
buscarmos soluções. Porém, é necessário antes de mais nada, que o
governo esteja aparelhado para combater o crime organizado. Esse é um
problema que já vem se arrastando ao longo dos governos e a sociedade se
mostra incapaz e ineficaz para enfrentar essa situação”, avaliou
Geilson.
O
deputado ainda criticou o “empobrecimento” do aparelhamento policial.
De acordo com ele, após os policiais resgatarem sua esposa, do matagal
onde foi deixada pelos assaltantes, ela foi levada para o Complexo
Policial, quando deveria prestar queixa. No entanto, não prestou queixa
na hora, pois a Polícia Civil exigiu que ela estivesse com o DUT do
veículos em mãos.
“O policial alegou que era um determinação da Secretaria de Segurança Pública. Eu
chego a questionar se realmente tem essa ordem do secretário ou era má
vontade do policial. Imaginemos você estar em Salvador, vindo de
Aracaju, é assaltado e para prestar uma queixa ter que ir em Aracaju
buscar o DUT (Documento Único de Transferência) para fazer isso. Quando, nessa situação, abalada psicologicamente, o Estado deveria ser o primeiro a dar apoio. Então, nós como sociedade temos que discutir o nosso papel, o do governo, dos setores empresariais, das Ongs, etc para buscar a melhor forma de enfrentar essa dura realidade”, indagou Carlos Geilson. Assessoria do Deputado