sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Orlando Santiago e sua possível volta para UPB


 
 
A sucessão no comando da União dos Municípios da Bahia (UPB), que deve acontecer em janeiro, já começa a ganhar contornos de disputa.
Orlandso Santiago e sua volta a UPB
O assunto promete esquentar os bastidores do encontro de gestores eleitos e reeleitos, a partir de desta sexta-feira (9/11) e que deve se prolongar até domingo, no Resort Vila Galé, praia de Guarajuba.
O atual presidente Luiz Caetano já defende o nome da prefeita do município de Cardeal da Silva, Maria Quitéria, mas pode encontrar no caminho outro cabo eleitoral forte, o vice–governador Otto Alencar (PSD), que não esconde que poderá trabalhar pela candidatura do prefeito de Santo Estevão, Orlando Santiago (PSD).
Outros nomes podem surgir para o páreo, como o prefeito de Piritiba, Ivan Cedraz (PSB).
O objetivo do evento que será promovido pela UPB é preparar os gestores para uma boa administração, eficiente e eficaz, mas há quem diga que a briga pela cadeira da UPB pode ganhar espaço.
Em conversa com a Tribuna, a deputada Luiza Maia (PT), esposa de Luiz Caetano, reiterou que está na hora de uma mulher comandar a entidade. “Torço para que Maria Quitéria assuma esse posto”, disse, confirmando que Caetano trabalhará em torno do nome da gestora.
Otto confirmou que Santiago já tratou do assunto com ele, mas ponderou que essa é uma conversa que ainda deve ser discutida com o governador Jaques Wagner (PT) e os partidos aliados.“É um bom nome e tem todos os pré-requisitos”, ressalta.
Alertado quanto ao fato de que a petista já deixou claro que pretende partir forte para a disputa, o vice-governador mandou recado. “Vamos ver. Quem vai decidir isso são os prefeitos. Eu só quero é um prefeito que possa marchar para o Palácio do Planalto e a Câmara Federal para mandar estancar a perda de receitas. Se assim não for, a situação complicará”, disse.
Conforme o presidente do PSD no Estado, partido que ganhou em mais de 70 prefeituras, o Congresso Nacional tem votado leis que estabelecem mais atribuições para os prefeitos e não há avanço nos recursos.
“Por isso é preciso alguém que tenha autoridade e que tenha bom trânsito em Brasília, com capacidade de decisão e altivez”, destacou.