quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Noite tem saldo de sete mortos e 14 feridos na Grande São Paulo

 

 

SÃO PAULO -  Depois de duas noites seguidas de uma queda brusca no número de homicídios na Região Metropolitana de São Paulo, a capital paulista e os demais municípios tiveram juntos um saldo de ao menos sete pessoas mortas e 14 feridas a tiros em um intervalo de sete horas e meia, entre as 21 horas de quarta-feira, 14, e as 4h30 desta quinta-feira, 15. Entre os baleados, há dois policiais militares e um policial civil, dois deles vítimas de ataque e um ferido ao reagir a um assalto. Os casos foram registrados praticamente no mesmo horário, por volta das 23 horas.

A tentativa de roubo ocorreu em uma esfiharia na Rua Etelvina, na Penha, zona leste de São Paulo. O soldado Marcelo Gregório, de 26 anos, estava no local à paisana, aguardando um pedido, quando dois ou três homens anunciaram o assalto. Lotado na 3ª Companhia do 51º Batalhão, o soldado reagiu e foi baleado nas costas.

A vítima foi levada para o pronto-socorro do Tatuapé, mas a bala, que está alojada próximo à coluna, não foi retirada. Gregório corre o risco de ficar paraplégico, segundo a polícia. Outro cliente da lanchonete também foi baleado em um dos braços e foi atendido no pronto-socorro de Ermelino Matarazzo. Os criminosos fugiram e nenhum suspeito havia sido encontrado preso pela polícia até a publicação desta reportagem.

Já na região do bairro da Pedreira, na zona sul, a vítima foi um investigador do Departamento de Homicídios do município de Diadema, cidade da Grande São Paulo. Tarcísio Marcelino de Souza, de 45 anos, foi atacado no bairro Eldorado, quando seguia pela Avenida Alda em seu veículo, um Chery prata. Dois homens surgiram de moto e passaram a atirar contra o policial civil, que reagiu. No tiroteio, Souza foi ferido, mas teria conseguido atingir um dos criminosos antes que eles fugissem.

Baleado no peito e em uma das mãos, o investigador foi levado para o pronto-socorro Serraria, em Diadema, onde permanece internado, mas fora de perigo. Pouco depois, um desconhecido, ferido a tiros, procurou socorro no Hospital do Jabaquara, onde acabou morrendo. Ainda não se sabe se é o mesmo que atacou o policial civil, uma vez que os suspeitos usavam capacetes, o que dificulta o reconhecimento.