ivo desistir a três dias do casamento
Cerimônia foi desmarcada três dias antes de
acontecer, alega Ilze de Souza. Segundo turismóloga, fim do casamento
foi informado pelo serviço de buffet.
A
turismóloga Ilze de Souza, 29 anos, move três ações na Justiça da
Bahia, contra o ex-noivo que, segundo ela, desistiu do casamento três
dias antes da cerimônia, marcada para o dia 24 de setembro de 2011. Os
dois viveram um relacionamento por oito anos entre namoro e noivado.
"Foram
três ações, uma por danos morais e materiais, duas, uma em nome dela e
outra em nosso nome, o pai e eu, e outra por bloqueio de bens. O que a
gente espera é que isso realmente seja finalizado pela Justiça, porque
nós ainda não conseguimos finalizar o processo, só tivemos uma
audiência, para que isso sirva de lição", afirma Dona Eneida Souza, mãe
de Ilze.
Segundo Ilze, ela recebeu a notícia do cancelamento do casamento através do serviço de
buffet. "O buffet me ligou avisando que o noivo tinha ligado pedindo o
cancelamento do casamento. Eu achei que era trote. Como eu não consegui
falar com ele eu tive que confirmar o cancelamento e tempos depois os
advogados dele disseram que ele estava desempregado e apenas queria ter
adiado o casamento, não ter cancelado. Como eu fui irredutível ele
cancelou", relatou.
Ilze
conta que os seus parentes, que vivem em outros estados, já haviam
chegado para a cerimônia e que as passagens para a lua de mel no Rio de
Janeiro já estavam compradas. "Não houve explicação para o acontecido.
Ele tinha levado as alianças para o polimento para que no dia estivesse
tudo ok. Três dias antes ele fez o cancelamento do casamento sem antes
me procurar, sem procurar nem mesmo a minha família. O momento foi
constrangedor, a gente não espera esse tipo de acontecimento e eu tive
que desmarcar inclusive com os convidados dele e assumir os custos de
tudo que foi cancelado".
A
família de Ilze afirma que também investiu na relação do casal,
ajudando-os inclusive a adquirir a casa na qual moraria. "Nós ajudamos
ele a adquirir o imóvel, que era em nome dele, mas por conta da relação
que ele tinha com a minha filha", diz Dona Eneida Souza.
Ilze
explica que após passar um mês em depressão, procurou os advogados para
pedir à Justiça a solicitação de indenizações. "Eu acho que pela falta
de respeito da pessoa, e de hombridade de procurar o envolvido e dizer:
'olha, não quero mais, não é isso que eu pensei para mim'. A única coisa
que eu espero da Justiça agora é que ele pague o que me deve", destaca.