terça-feira, 13 de novembro de 2012

Filha de policial sequestrada em São Paulo é encontrada em Feira de Santana

 

 

Ao chegar a Feira de Santana a filha do policial teve a ajuda de uma pessoa que indicou um hotel para ela se hospedar e a orientou a voltar para casa depois que soube da história dela.
 
 
Ed Santos/Acorda Cidade

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

  
Uma garota de 16 anos, filha de um policial civil, que foi sequestrada e estuprada na cidade de Praia Grande (interior de SP), na semana  passada, foi encontrada em Feira de Santana,  no módulo policial do estacionamento da prefeitura.
 
 
Ela estava saindo da escola quando foi surpreendida pelos bandidos. De acordo com a delegada,  Klaudine Passos,  titular da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), o alvo dos bandidos era o pai delaEm entrevista ao Acorda Cidade, a adolescente contou o que aconteceu.
 
 “Me doparam e eu acordei sem roupa. Me levaram para o hospital,  depois voltei para o cativeiro e  disseram que iriam me matar. Eu disseQuer me matar então me mata e eles responderam que o negócio deles era matar e  não sequestrar, depois me colocaram dentro do carro e me jogaram perto de casa”, contou a menina informando que ao chegar à residência encontrou o pai e um delegado e foram a delegacia registrar a queixa.
 
Ela conversou com os pais que seria melhor não ficar mais em São Paulo, mas o pai disse que não precisava.“Ele disse que estava tudo tranquilo, mas duas semanas depois  eu  disse que iria fazer uma cobrança. Desci no Brás. Depois peguei um ônibus que eu não sabia que era clandestino”, relatou a  garota que saiu de casa com R$ 300.  
 
Questionada sobre porque veio para Feira de Santana, ela informou que foi sugestão do motorista.“Eu vi umas fazendas e perguntei: aqui tem fazenda? E o motorista disse que ainda estávamos em Minhas. ele sugeriu que eu ficasse em Feira porque era mais legal, tinha bastante gente e loja”
 
Ao chegar a Feira de Santana a filha do policial teve a ajuda de uma pessoa que indicou um hotel para ela se hospedar e a orientou a voltar para casa depois que soube da história dela.
 
 
A delegada Klaudine Passos informou que acionou o conselho tutelar e que o pai da adolescente foi informado sobre o paradeiro da filha. Segundo Klaudine,  não houve pagamento de resgate.