terça-feira, 18 de setembro de 2012

Britânica é condenada a 8 anos por aborto com 9 meses de gestação


 

 

 

Mulher casada e mãe de dois filhos teria descoberto gravidez após limite para aborto legal e achava que filho era de amante.

Da BBC
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Sarah Louise Catt. (Foto: BBC)Sarah Louise Catt. (Foto: BBC)
Uma mulher britânica foi condenada a oito anos de prisão por abortar um bebê na fase final de gestação. Sarah Louise Catt, de 35 anos, tomou uma droga abortiva quando estava com 39 semanas de gestação, em 2010, provocando um parto antecipado.
Ela alegou que o menino nasceu morto e que ela enterrou o corpo, mas nenhuma evidência da criança jamais foi encontrada.
Catt, que é casada e já tinha dois filhos com o marido, vinha mantendo um relacionamento com um colega de trabalho havia sete anos na época da gravidez.
Segundo os testemunhos no processo, a família não sabia da gravidez.
A mulher somente teria confirmado a gravidez após realizar um exame com 30 semanas de gestação, além do limite para o aborto legal na Grã-Bretanha, de 24 semanas.
Evidências no computador
Catt afirmou inicialmente à Justiça que teria feito um aborto legal em uma clínica de Manchester. Mas análises do seu computador revelaram que ela havia comprado pela internet uma droga para induzir o parto de uma companhia em Mumbai, na Índia.
As análises também indicaram que ela havia feito buscas na internet sobre locais para a realização de abortos ilegais ou "como induzir um aborto após 30 semanas".
Ela acabou confessando ter tomado a droga quando o marido estava ausente e teria dado à luz o bebê sozinha em casa. Catt afirmou que a criança não estava respirando ou se movendo e que ela enterrou o corpo, mas não revelou o local.