A causa: uma professora registrou uma queixa por calúnia e difamação
Da Redação
A estudante Isadora Faber, de 13 anos, famosa por
denunciar os problemas de sua escola, em Florianópolis através do
Facebook, foi obrigada a comparecer a uma delegacia, nesta terça-feira
(18). A causa: uma professora registrou uma queixa por calúnia e
difamação. No dia 24, Isadora disse que a professora de português
identificada como “Queila” fez uma aula para humilhá-la. A professora
negou o fato.
Três problemas registrados pela menina de 13 anos na rede social
Porta papel novo e fechadura trocada são algumas das conquistas de Isadora
Página curtida por mais de 260 mil pessoas
A página onde foram feitas as críticas ao colégio no Facebook, intitulada Diário de Classe, foi criada pela estudante em 11 de julho e já foi curtida por mais de 260 mil pessoas. A menina loirinha e magrinha, como muitas de sua cidade, é uma das melhores alunas da sala. Ela teve a ideia após uma conversa com a irmã mais velha sobre uma estudante escocesa que fez um blog para reclamar da merenda escolar.
A página onde foram feitas as críticas ao colégio no Facebook, intitulada Diário de Classe, foi criada pela estudante em 11 de julho e já foi curtida por mais de 260 mil pessoas. A menina loirinha e magrinha, como muitas de sua cidade, é uma das melhores alunas da sala. Ela teve a ideia após uma conversa com a irmã mais velha sobre uma estudante escocesa que fez um blog para reclamar da merenda escolar.
Isadora também reclamou da merenda. Mas não ficou só
nisso. Nesses quase dois meses em que a página está no ar, ela já
publicou fotos de janela quebrada, paredes pichadas, fiação solta nas
paredes, goteiras, vaso sanitário sem tampa, fechadura danificada, e
comentários sobre o fraco desempenho dos professores auxiliares. Alguns
dos problemas já foram solucionados.
Baianos seguem exemplo
Apesar dos 2.638 quilômetros que separam Florianópolis de Salvador, a causa de Isadora tem despertado a vontade de denúncia de muitos alunos da rede pública baiana. No quesito falta de estrutura, o relato mais frequente entre os alunos soteropolitanos é o de banheiros com diversos problemas – vazamento, portas quebradas, falta de produtos como papel higiênico e sabonete.
Apesar dos 2.638 quilômetros que separam Florianópolis de Salvador, a causa de Isadora tem despertado a vontade de denúncia de muitos alunos da rede pública baiana. No quesito falta de estrutura, o relato mais frequente entre os alunos soteropolitanos é o de banheiros com diversos problemas – vazamento, portas quebradas, falta de produtos como papel higiênico e sabonete.
