sábado, 17 de março de 2012

A QUEM SERVIMOS? Posted By Administrador Geral On segunda-feira, abril 11, 2011 01:17 PM. Under Colunistas, Destaques, Marconi Ferreira Às vezes me pergunto, quando vejo pessoas com suas mil tarefas “em nome de Deus”, cheias de coisas para resolver e decidir, quando vejo coordenadores chegarem a exaustão para manter um retiro ou evento agendado e programado, me pergunto: A quem servimos? Certa vez perguntei a um grupo de pós TLC: “Qual a peça mais importante do Treinamento de Liderança Cristã?” A maioria dos presentes fez aquela clássica expressão de nada com coisa nenhuma. Alguns arriscaram uns chutes, até que afirmei: “As pessoas!” Para que corremos atrás de pregadores, ministérios e preparamos momentos especiais? Para as pessoas terem uma experiência com Deus! Para que fazemos inúmeras reuniões, bolamos projetos e “n” modos de evangelizar? Para que as pessoas encontrem caminhos que as levem a Deus! Para que fazemos retiros, nos formamos e empenhamos? Para que as pessoas se encontrem… Se encontrem consigo mesmas, com o outro e com Deus! No entanto, não são poucos os que se esqueceram disso. Falta humanidade, contato, olhar, sorriso em nosso servir. Criamos relações superficiais ou nos distanciamos do outro porque precisamos fazer isto, resolver aquilo e terminar aquilo outro. E as pessoas? E aqueles pelos quais Deus nos chamou? Não são os projetos que precisam de atenção, são as pessoas, não são as reuniões que precisam de amor, é o próximo. Não são os eventos que precisam de cuidado, é o outro! Não é o computador que precisa do nosso trabalho, dos contatos via orkut, facebook ou twitter, é o irmão! Muitas vezes o outro se tornou o pretexto para se construir relações não com pessoas, mas com coisas, como um carro, um PC ou outra máquina qualquer. Onde está o “bom dia” de verdade? O “tudo bem?” que de fato se importa com o bem estar do irmão e que se dispõe a ouvir e a se demorar na resposta? Somos como Marta. Nos preocupamos em arrumar as coisas e esquecemos de dar atenção a quem nos espera. Jesus só queria ser ouvido e foi o que Maria fez, ficando com o “mais importante”, ficando com o humano e não com as coisas. O Senhor nos disse que “todas as vezes que fizeste isto a um destes meus irmãos pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt. 25,40). Quantas vezes o outro, e nele o próprio Jesus, só quis que o olhássemos nos olhos, que nosso bom dia não fosse apressado e nosso sorriso não fosse automático? Se há um lugar onde isso se evidência é na Santa Missa. Já reparou que no momento da paz sempre olhamos para a pessoa que vamos cumprimentar e não para a pessoa que estamos cumprimentando naquele instante? Vamos fazendo assim até este momento acabar. Apertamos a mão de um e olhamos para outro. Por vezes servimos assim: tocando o outro em seu corpo sem olhar para seu coração. Tenho convicção de que o desejo de Jesus de ser ouvido por Marta longe estava de ser uma carência. Então o que digo não é uma apologia a alimentar a carência alheia, antes, é apenas um pedido para que não tratemos as pessoas como coisas e as coisas como pessoas, pois como já foi dito, não são os projetos, reuniões e retiros que precisam de atenção, amor e cuidado, nem o computador à nossa frente que precisa do nosso trabalho… São as pessoas. Reconhecendo que a graça de Deus nos basta,

A QUEM SERVIMOS?

Às vezes me pergunto, quando vejo pessoas com suas mil tarefas “em nome de Deus”, cheias de coisas para resolver e decidir, quando vejo coordenadores chegarem a exaustão para manter um retiro ou evento agendado e programado, me pergunto: A quem servimos?
Certa vez perguntei a um grupo de pós TLC: “Qual a peça mais importante do Treinamento de Liderança Cristã?” A maioria dos presentes fez aquela clássica expressão de nada com coisa nenhuma. Alguns arriscaram uns chutes, até que afirmei: “As pessoas!” Para que corremos atrás de pregadores, ministérios e preparamos momentos especiais? Para as pessoas terem uma experiência com Deus! Para que fazemos inúmeras reuniões, bolamos projetos e “n” modos de evangelizar? Para que as pessoas encontrem caminhos que as levem a Deus! Para que fazemos retiros, nos formamos e empenhamos? Para que as pessoas se encontrem… Se encontrem consigo mesmas, com o outro e com Deus!
No entanto, não são poucos os que se esqueceram disso. Falta humanidade, contato, olhar, sorriso em nosso servir. Criamos relações superficiais ou nos distanciamos do outro porque precisamos fazer isto, resolver aquilo e terminar aquilo outro. E as pessoas? E aqueles pelos quais Deus nos chamou? Não são os projetos que precisam de atenção, são as pessoas, não são as reuniões que precisam de amor, é o próximo. Não são os eventos que precisam de cuidado, é o outro! Não é o computador que precisa do nosso trabalho, dos contatos via orkut, facebook ou twitter, é o irmão! Muitas vezes o outro se tornou o pretexto para se construir relações não com pessoas, mas com coisas, como um carro, um PC ou outra máquina qualquer. Onde está o “bom dia” de verdade? O “tudo bem?” que de fato se importa com o bem estar do irmão e que se dispõe a ouvir e a se demorar na resposta?
Somos como Marta. Nos preocupamos em arrumar as coisas e esquecemos de dar atenção a quem nos espera. Jesus só queria ser ouvido e foi o que Maria fez, ficando com o “mais importante”, ficando com o humano e não com as coisas. O Senhor nos disse que “todas as vezes que fizeste isto a um destes meus irmãos pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt. 25,40).  Quantas vezes o outro, e nele o próprio Jesus, só quis que o olhássemos nos olhos, que nosso bom dia não fosse apressado e nosso sorriso não fosse automático?
Se há um lugar onde isso se evidência é na Santa Missa. Já reparou que no momento da paz sempre olhamos para a pessoa que vamos cumprimentar e não para a pessoa que estamos cumprimentando naquele instante? Vamos fazendo assim até este momento acabar. Apertamos a mão de um e olhamos para outro. Por vezes servimos assim: tocando o outro em seu corpo sem olhar para seu coração.
Tenho convicção de que o desejo de Jesus de ser ouvido por Marta longe estava de ser uma carência. Então o que digo não é uma apologia a alimentar a carência alheia, antes, é apenas um pedido para que não tratemos as pessoas como coisas e as coisas como pessoas, pois como já foi dito, não são os projetos, reuniões e retiros que precisam de atenção, amor e cuidado, nem o computador à nossa frente que precisa do nosso trabalho… São as pessoas.
Reconhecendo que a graça de Deus nos basta,
Às vezes me pergunto, quando vejo pessoas com suas mil tarefas “em nome de Deus”, cheias de coisas para resolver e decidir, quando vejo coordenadores chegarem a exaustão para manter um retiro ou evento agendado e programado, me pergunto: A quem servimos?
Certa vez perguntei a um grupo de pós TLC: “Qual a peça mais importante do Treinamento de Liderança Cristã?” A maioria dos presentes fez aquela clássica expressão de nada com coisa nenhuma. Alguns arriscaram uns chutes, até que afirmei: “As pessoas!” Para que corremos atrás de pregadores, ministérios e preparamos momentos especiais? Para as pessoas terem uma experiência com Deus! Para que fazemos inúmeras reuniões, bolamos projetos e “n” modos de evangelizar? Para que as pessoas encontrem caminhos que as levem a Deus! Para que fazemos retiros, nos formamos e empenhamos? Para que as pessoas se encontrem… Se encontrem consigo mesmas, com o outro e com Deus!
No entanto, não são poucos os que se esqueceram disso. Falta humanidade, contato, olhar, sorriso em nosso servir. Criamos relações superficiais ou nos distanciamos do outro porque precisamos fazer isto, resolver aquilo e terminar aquilo outro. E as pessoas? E aqueles pelos quais Deus nos chamou? Não são os projetos que precisam de atenção, são as pessoas, não são as reuniões que precisam de amor, é o próximo. Não são os eventos que precisam de cuidado, é o outro! Não é o computador que precisa do nosso trabalho, dos contatos via orkut, facebook ou twitter, é o irmão! Muitas vezes o outro se tornou o pretexto para se construir relações não com pessoas, mas com coisas, como um carro, um PC ou outra máquina qualquer. Onde está o “bom dia” de verdade? O “tudo bem?” que de fato se importa com o bem estar do irmão e que se dispõe a ouvir e a se demorar na resposta?
Somos como Marta. Nos preocupamos em arrumar as coisas e esquecemos de dar atenção a quem nos espera. Jesus só queria ser ouvido e foi o que Maria fez, ficando com o “mais importante”, ficando com o humano e não com as coisas. O Senhor nos disse que “todas as vezes que fizeste isto a um destes meus irmãos pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt. 25,40).  Quantas vezes o outro, e nele o próprio Jesus, só quis que o olhássemos nos olhos, que nosso bom dia não fosse apressado e nosso sorriso não fosse automático?
Se há um lugar onde isso se evidência é na Santa Missa. Já reparou que no momento da paz sempre olhamos para a pessoa que vamos cumprimentar e não para a pessoa que estamos cumprimentando naquele instante? Vamos fazendo assim até este momento acabar. Apertamos a mão de um e olhamos para outro. Por vezes servimos assim: tocando o outro em seu corpo sem olhar para seu coração.
Tenho convicção de que o desejo de Jesus de ser ouvido por Marta longe estava de ser uma carência. Então o que digo não é uma apologia a alimentar a carência alheia, antes, é apenas um pedido para que não tratemos as pessoas como coisas e as coisas como pessoas, pois como já foi dito, não são os projetos, reuniões e retiros que precisam de atenção, amor e cuidado, nem o computador à nossa frente que precisa do nosso trabalho… São as pessoas.
Reconhecendo que a graça de Deus nos basta,