sexta-feira, 2 de março de 2012

Professores paralisam atividades nos dias 14, 15 e 16 Haverá uma paralisação nacional dos professores com a finalidade de reivindicar a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE). 02/03/2012 16:46 Mudar o tamanho da letra: Aumentar letraDiminuir letra Foto: Paulo José/Acorda Cidade | Presidente da APLB Sindicato, Germano Barreto Andréa Trindade Não haverá aula nas escolas de educação básica em todo o país nos dias 14,15 e 16 de maço. A afirmação é do presidente da APLB Sindicato, Germano Barreto. De acordo com o sindicalista, haverá uma paralisação nacional dos professores com a finalidade de reivindicar a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE). A categoria também solicita a ampliação do investimento em educação para 10% do Produto Interno Bruto (PIB), ao longo da próxima década, e o cumprimento imediato e integral da lei federal nº 11.738, que vincula o piso salarial profissional nacional à carreira do magistério, além outras reivindicações. Questionado sobre o reajuste de 22,22% no piso salarial do professores, Germano Barreto, informou que valor R$ 1.451 ainda não é suficiente. Para o sindicalista o piso deveria ser de R$1.937. O novo piso foi definido pelo Ministério da Educação (Mec) e conforme determina a lei que criou o piso, o reajuste foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Cumprimento do piso na rede municipal O secretário municipal da Fazenda, Wagner Gonçalves, afirmou que o piso será cumprido em Feira de Santana, mas disse que está preocupado com a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Se acontece um aumento de 22% no piso e isso impactar na folha, vai trazer um valor muito elevado para a folha de pagamento do município, o que pode refletir no índice da Lei de Responsabilidade Fiscal, essa é a nossa preocupação”, ressaltou informando que com esse aumento o governo deixará de pagar os professores a cima do piso. “Não vamos ficar pagando acima do piso, pois não teremos condições. A nossa ideia é cumprir a lei”, disse. O secretário informou que os reflexos deste aumento serão analisados durantes uma reunião com os secretários de Educação e Administração do município e com a Previdência Socia