Sete órgãos federais estão oferecendo 8.938 vagas pelo Brasil. Destas, 2.085 são na Bahia, somando apenas as oportunidades da Petrobras e da Chesf, já que os demais não definem antecipadamente a localidade de exercício da função ou não separam vagas para o Estado.
Com diferentes números de vagas, salários e cargos, as oportunidades podem atender a distintos perfis de candidatos, mas também potencializam a aprovação de quem consegue conciliar os estudos para mais de uma prova. Autoconhecimento e organização são itens imprescindíveis.
A aprovação se torna mais fácil quando o candidato escolhe concursos que tenham afinidade. “Você não se restringe a apenas uma chance e, ao mesmo tempo, aproveita conhecimentos de outras provas”, explica Paulo Estrella, diretor da Academia dos Concursos. A ideia é agregar os assuntos aprendidos sem se dispersar. “Se o concursando faz primeiro a prova do Banco do Brasil, depois da Petrobras e, por fim, a do STJ, o aproveitamento é baixo, porque ele tem que lidar com um grande volume de conteúdo novo”, explica.
Simulados - Após escolher a área para que vai estudar, fazer simulados é a forma de perceber para qual concurso se está mais preparado e em quais disciplinas é preciso intensificar os esforços. “O simulado dá resposta das principais carências do candidato”, diz Leonardo Pereira, diretor acadêmico e de serviços do IOB. Identificar matérias mais problemáticas é crucial para um planejamento que contemple diferentes provas.
A criação de cronograma com horário e dia de estudo de cada matéria ajuda a aumentar o rendimento do candidato. É o que faz Dalila Luz. “Tenho anotado num cronograma o dia e a hora de cada disciplina. Naquele momento, eu não faço mais nada”, diz. Ela acabou de fazer a prova do Banco do Brasil e está se preparando para o concurso da Caixa, mas já esteve interessada pelo concurso do INSS. “Tentei conciliar os estudos, mas era impossível reter tudo”, afirma.
Como se afastou do emprego para se dedicar exclusivamente aos estudos, ela dispõe de pelo menos oito horas diárias. Se este não é o caso, é necessário analisar a disponibilidade de cada um. “O candidato tem que identificar o tempo disponível. No caso de alguém que tenha poucas horas por semana, faz-se necessário estudar pelo menos uma matéria por dia, mas nesta situação fica difícil se preparar para mais de um concurso por vez”, explica Leandro.
