sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Escravidão ainda existe

 A lista de “cadastro de empregadores flagrados com mão-de-obra análoga à de escravo“, de autoria do governo federal, teve 52 nomes acrescidos na atualização de 2011, marcado pelo escândalo que envolveu a loja de departamentos Zara. Na “lista suja” do governo estão grupos sucroalcooleiros, madeireiras, empresários e até uma empreiteira envolvida na construção da usina hidrelétrica de Jirau. A lista também inclui pessoas físicas. Ao todo, são 284 nomes citados na publicação que não poderão ter contratos ou contas com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste e o BNDES, além de bancos privados, que estão proibidos de conceder crédito rural aos relacionados. Para que um nome seja incluso, é necessário a conclusão do processo administrativo referente à fiscalização dos auditores do governo federal e lá permanece por, pelo menos, dois anos.