segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Oxi, droga mais letal que crack, chega ao Nordeste e vicia adolescentes

   Os órgãos que cuidam de dependentes em Teresina são os centros comunitários. "Estão todos lotados. Vamos fazer uma reunião na próxima semana para ver uma solução. Precisamos agora partir para o combate. A sociedade culpa os gestores, mas a família precisa abraçar essas crianças, antes que a droga chegue", disse Miranda Neto, em entrevista ao Jornal do Piauí.

A maior preocupação agora, segundo o coordenador, é a chegada da oxi, nova droga mais letal do que o crack. A Polícia Rodoviária Federal alertou, no início do segundo semestre do ano passado, para a chegada da droga no Estado.

O coordenador da Fazenda da Paz, Célio Barbosa, também já afirmou que há muitos dependentes de oxi sendo cuidados no local.
Conhecida como a “droga da morte”, o OXI é mais letal que o crack e já é facilmente encontrada em vários estados do norte e nordeste do país. A droga entra no país pela Bolívia, na fronteira com o Acre. As pedras amareladas de oxi já foram apreendidas no Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Amapá, Maranhão, Piauí e Goiás. O OXI é um crack de pior qualidade, processados com insumos básicos diferentes.  A diferença dela para o crack está na elaboração do produto, em vez de adicionar bicarbonato e amoníaco ao cloridrato da cocaína os traficantes adicionam querosene e cal virgem. "As pesquisas mostram que os usuários vão a óbito em menos de um ano. Isso ocorreu com 30% dos usuários”, destaca o inspetor da Polícia Rodoviária Federal Francisco Sobrinho.

Fonte: Diário do Nordeste